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Calçados: cenário de riscos e oportunidades

Em meio às crescentes tensões comerciais entre Estados Unidos e China, o Brasil começa a enxergar brechas para se destacar (e contra-atacar). A guerra tarifária impulsionada reacendeu as esperanças de setores brasileiros que haviam perdido espaço no mercado americano, como os de têxteis, calçados e vestuário. Cresce a expectativa de que o País possa ocupar esse vácuo no mundo.


Para Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados, o cenário atual impõe riscos e oportunidades. “Enxergamos a disputa tarifária entre os Estados Unidos e a China de três prismas distintos”, afirma. No primeiro, ele destaca que a sobretaxa imposta por Trump pode fazer com que compradores norte-americanos procurem fornecedores fora da China, abrindo uma janela para o calçado brasileiro, ainda que países como Vietnã e Indonésia também possam se beneficiar.


O segundo ponto é o alerta para uma possível desaceleração econômica nos EUA, o que pode frear a demanda. Já o terceiro, e mais preocupante, é o risco de “desova” da produção chinesa no Brasil, o que pode gerar concorrência desleal. “A maior produtora de calçados do mundo, que produz 6 de cada 10 sapatos consumidos no planeta, não ficará sem escoar sua produção”, diz Ferreira.


O Otimista



 
 
 

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