A tilápia é o peixe mais cultivado e consumido no Brasil, mas uma pesquisa agrega outros valores à espécie nos segmentos de moda, farmácia e suplementação.
Pesquisadores do Departamento de Zootecnia e pós-graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Paraná, têm produzido peças de roupas experimentais com a pele do peixe.
O processamento conta ainda com material hospitalar e farinha para suplementação alimentar.
A professora Maria Luiza Rodrigues de Souza, do Departamento de Zootecnia da UEM, criou um laboratório de processamento de peles de pequenos e médios animais como peixes, coelhos, caprinos, jacarés, entre outros.
Para Maria Luiza, o processamento do couro de tilápia representa um potencial econômico a ser explorado por produtores e toda cadeia produtiva. Segunda ela, a pele que sobra da produção do pescado representa de 4% a 10% do seu peso.
“Independentemente de onde você vai aplicar o couro de tilápia, seja em calçados, bolsas ou outras roupas e acessórios, ele vai enriquecer muito o produto e elevar o seu preço porque se trata de algo diferenciado no mercado”, afirmou a professora.
Agro2
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