A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, um aumento de 0,5 ponto percentual na comparação com os três meses anteriores, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo IBGE.
Segundo o instituto, esse é o menor resultado para o período desde 2015 — quando estava em 7,5%. Já o número de desocupados chegou a 9,2 milhões de pessoas.
Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,2%. No trimestre móvel até janeiro, a taxa de desocupação estava em 8,4%.
— No trimestre encerrado em fevereiro, esse aumento da desocupação ocorreu após seis trimestres de quedas significativas seguidas, que foram muito influenciadas pela recuperação do trabalho no pós-pandemia. Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho. Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022 — explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
Agência Estado
