Em março, o Senado deu um passo importante na luta contra o aquecimento global e a favor da sustentabilidade do processo industrial. Trata-se da aprovação de um projeto que cria a Política Nacional de Economia Circular, com o objetivo de estimular o uso mais consciente de recursos e priorizar produtos mais duráveis, recicláveis e renováveis. A meta é conservar o valor dos recursos extraídos e produzidos, mantendo-os em circulação por meio de cadeias produtivas integradas. O texto ainda precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados antes de se tornar lei.
A importância do projeto é evidenciada por alguns números. Apenas 7,2% dos materiais que retiramos da natureza são reintroduzidos na economia global após o fim de sua vida útil, segundo o Relatório 2023 sobre a Lacuna de Circularidade (CGR), da Circle Economy Foundation. Isso quer dizer que mais de 90% desses produtos são desperdiçados, perdidos ou ficam indisponíveis para reutilização. Outro estudo, feito pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) da ONU, constatou que as indústrias respondem por 34% da emissão de carbono no mundo.
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