Para que o Brasil chegue num nível adequado de competição e atratividade de investimentos no setor de gás natural, é preciso que a Petrobras deixe de ter os 90% de participação que tem hoje e chegue a algo em torno de 25%, nos próximos cinco anos. Foi o que concluiu o estudo da consultoria internacional Brattle Group, contratado por grupo de entidades, entre as quais a CNI e associações brasileiras, com o intuito de entender melhor o comportamento nacional do setor e as direções que o país deve tomar nos próximos anos para um mercado mais aberto e competitivo.
Para a consultoria, que participou ativamente do processo de abertura do mercado de gás em vários países, especialmente na Europa, esse modelo permite a criação de um ambiente de livre concorrência, no qual o restante do mercado deve ser dividido com outros players, impulsionando a liquidez e preços mais competitivos.
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