A agenda climática tem deixado a esfera estritamente ambiental e ganho crescente influência na economia, com impacto sobre a competitividade das nações. Na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), por exemplo, cerca de 40% do acervo normativo têm relação com o meio ambiente e a sustentabilidade.
Esse movimento acelerou a busca por uma economia de baixo carbono, um modelo de produção focado em reduzir impactos ambientais ao mesmo tempo em que gera emprego e desenvolvimento.
Como explica a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, o setor industrial é “um agente catalisador das potencialidades brasileiras” nesse processo, com capacidade de “dinamizar um ciclo virtuoso de geração de emprego e renda em direção” à economia de baixo carbono.
“O processo de transição representa um desafio, mas também cria oportunidades para a indústria, com o desenvolvimento de processos mais eficientes, a inovação tecnológica e a criação de novos produtos”, afirma Messenberg.
No Brasil, a indústria entendeu o seu papel e está trabalhando para reduzir emissões e zerar o balanço de carbono. A questão se tornou prioridade de vários setores, com muitas empresas se comprometendo a zerar suas emissões até 2050.
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