A manutenção da desoneração da folha de pagamentos integralmente apenas até o final deste ano foi aprovada na terça-feira (20) pelo Senado. O projeto está em linha com o que determina o STF quanto à necessidade de encontrar fontes capazes de cobrir as despesas geradas a partir da concessão do benefício para os 17 setores considerados os que mais contratam no país, dentre os quais: a indústria de couros e calçados.
O presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum, entende que todo tributo incidente sobre o trabalho é "perverso", seja para o trabalhador ou para o empregador. Ele lembra que o Brasil é dos poucos países que onera a folha de pagamentos e diz que a medida chega quando o setor já sente os reflexos da falta de mão de obra no mercado.
Da mesma forma, para o presidente da Abicalçados, Haroldo Ferreira, trata-se de um “alívio momentâneo para o setor, que estava sofrendo com a insegurança jurídica". Em nota, ele afirma que “a não oneração dos setores que mais empregam é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil".
Zero Hora
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