A indústria nacional quer isonomia nos instrumentos de créditos para financiamento da produção. A ausência de créditos subsidiados para a indústria, como debêntures incentivadas — título de dívida com isenção de Imposto de Renda, por exemplo —, força as empresas do setor a recorrerem a alternativas mais caras, como Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês), oferta subsequente (follow-on), debêntures comuns e financiamento bancário.
A crítica das lideranças da indústria é a de que setores que empregam menos, que pagam menores salários e recolhem menos impostos, são beneficiados nas fontes de recursos.
“Os juros têm um impacto 60% maior na indústria do que nos demais setores. Por conta da própria estrutura do setor mas também por conta dos instrumentos de financiamento à disposição, que são menos variados do que para outros setores”, afirma Igor Rocha, economista-chefe da FIESP.
Metrópoles
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