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Medidas de Trump vista por calçadistas de outros países

A Federação da Indústria Espanhola de Calçados (FICE) alertou sobre as consequências econômicas e trabalhistas do aumento das tarifas dos EUA sobre o calçado espanhol. Como os EUA são o principal destino fora da Comunidade Europeia para as exportações de calçados espanhóis, há uma considerável "incerteza" entre as empresas, pois o novo aumento de 20% nas tarifas será aplicado sobre as tarifas existentes sobre calçados, então a Espanha verá um aumento médio de cerca de 30%.


A indústria portuguesa de calçados emitiu um comunicado no qual reitera sua rejeição às medidas protecionistas, mas diz que não desistirá do mercado dos EUA. Segundo Paulo Gonçalves, porta-voz da APICCAPS, "o setor está agora em uma posição muito melhor para abordar o mercado dos EUA, especialmente após os investimentos feitos em automação e sustentabilidade".


No imediato, explicou Vasco Rodrigues, da Universidade Católica do Porto, “essas tarifas significam que o calçado importado ficará mais caro, o que desestimulará o consumo”. No entanto, dadas as diferenças de tarifas impostas ao calçado de diferentes países, “essa decisão representa uma oportunidade para fortalecer a participação de mercado do calçado português nos EUA”, ressalta. Por outro lado, “os produtores chineses e vietnamitas certamente intensificarão seus esforços para penetrar no mercado europeu e em outras regiões. Os produtores portugueses terão que se preparar para o aumento da concorrência em seus mercados tradicionais”, acrescentou.


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