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Plano de Retomada da Indústria é marco para reindustrialização

Na última década, a CNI liderou esforços para consolidar uma política industrial no Brasil, passo crucial rumo à reindustrialização. O Plano de Retomada da Indústria, apresentado em maio pela entidade ao governo federal, tornou-se o principal marco dessa jornada. Essa é a opinião de especialistas, representantes de indústrias e membros do governo.


De acordo com Paulo Camillo Penna, presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) e da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a CNI teve papel estratégico ao propor uma política industrial para o Brasil que fosse efetiva e que olhasse para os desafios atuais. “Nos últimos anos, houve o que se denominou desindustrialização, e o Plano de Retomada vem para corrigir essa lacuna, não só estabelecendo programas e projetos, mas também enfrentando questões atuais, como as mudanças climáticas”, pontua.

O professor de Economia Júlio Almeida, diretor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), concorda: “Nós ficamos sem política industrial durante muito tempo e isso fez um mal muito grande para o setor. Mas a CNI, coordenada pelo seu presidente, Robson Braga de Andrade, fez um movimento importante para ter de volta uma política industrial para o Brasil”.


O Plano de Retomada da Indústria foi proposto com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil por meio de uma política industrial moderna, focada na necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e na disseminação das tecnologias digitais. Ele se estrutura em quatro missões estratégicas: descarbonização, transformação digital, saúde e segurança sanitária e defesa e segurança nacional, com 60 ações distribuídas em nove áreas, incluindo tributação, financiamento, comércio internacional e infraestrutura.


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