No auge do assoreamento do Porto do Rio Grande, ocorrido pós-enchentes, o complexo logístico chegou a ter seu calado reduzido dos usuais 15 metros para 11 metros. Hoje, esse patamar está em 12,8 metros e, conforme o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, após a dragagem emergencial que está sendo feita atualmente, essa medida deverá atingir algo próximo aos 14 metros até o início de novembro.
O dirigente informa que o patamar original de 15 metros deverá ser alcançado novamente somente em 2025. Ele espera contar com recursos do governo federal para atingir essa meta, mas caso não seja possível, Klinger adianta que estão sendo analisadas opções para obter recursos para que a própria Portos RS faça esse trabalho. A atual dragagem emergencial do porto gaúcho possui aportes da empresa pública vinculada ao governo estadual na ordem de cerca de R$ 100 milhões.
Em média, cada metro a mais de calado permite que uma embarcação transporte cerca de 15 mil toneladas a mais em cargas. Ou seja, a limitação de calado implica deficiências logísticas. “Em vez de ter um navio que possa carregar a pleno, vai precisar de duas embarcações para fazer a movimentação e isso acaba impactando no custo do frete e do produto final”, detalha Klinger.
Jornal do Comércio
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