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Protagonismo gaúcho na indústria de calçados

Resultados dos primeiros meses de 2025 demonstram que o setor calçadista gaúcho vem pegando fôlego, apesar do cenário externo instável pelo estresse entre Estados Unidos e China e mesmo tendo sido um dos segmentos mais impactados pela maior catástrofe climática vivida pelo Estado, há um ano.


Os postos de maior empregador do ramo calçadista do País e líder nas exportações nacionais estão mantidos pelo Estado, segundo dados da Abicalçados. Os 1,7 mil novos postos gerados no primeiro trimestre e os US$ 165,5 milhões frutos da venda ao exterior de 11,48 milhões de pares nos quatro meses iniciais do ano imprimem um viés positivo ao setor.


"Apesar do cenário nebuloso no mercado, especialmente diante das instabilidades internacionais provocadas pela guerra tarifária entre Estados Unidos e China, o setor calçadista brasileiro registrou incremento de 0,8% na sua produção ao longo do primeiro trimestre. O Rio Grande do Sul, como segundo principal produtor, em pares, do Brasil, reflete esse momento positivo", resume o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira.


Entretanto, o clima interno ainda é de recuperação. Afinal, segundo a Abicalçados, 60% dos seus associados precisaram paralisar atividades em maio passado. No Vale do Taquari, região duramente castigada pela histórica enchente, houve estruturas fabris completamente destruídas, com queda de 35% na produção naquele dramático mês em algumas unidades, além de perdas de matérias-primas na ordem de R$ 60 milhões. À época, as 1,8 mil empresas empregavam diretamente mais de 85 mil pessoas.


Jornal do Comércio


 
 
 

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