A independência dos consumidores é algo que vem crescendo dentro do setor elétrico brasileiro. Esse tema tem avançado, especialmente, através da geração distribuída (em que se produz a própria energia, muitas vezes por sistemas solares fotovoltaicos) e pelo mercado livre (ambiente formado por grandes clientes que podem escolher de quem comprar a energia).
Nesse último caso, o Partner e Head de Desenvolvimento de negócios da 2W (empresa comercializadora de energia) na região Sul, Ciro Neto, argumenta que um conjunto de fatores torna atrativo o mercado livre. Nessa modalidade é possível escolher que tipo de geração será usada e a um preço mais competitivo. “Nós somos dos poucos países que têm, neste momento, uma energia renovável, a um preço barato, e em abundância”, comenta o executivo.
Conforme Neto, as empresas precisam adotar melhores práticas de sustentabilidade e essa questão passa pela contratação de energia limpa, com a redução das emissões de CO2. Esse panorama favorece a migração para o mercado. O dirigente informa que cerca de 3,3 mil novas companhias passaram para o mercado livre de energia apenas no primeiro semestre deste ano no País. O número representa um avanço de 52% em relação ao mesmo período de 2022.
Jornal do Comércio
