Brasil tem desafio de transformar pesquisa em competitividade
- abrameq
- 26 de fev.
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Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os centros de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Brasil aceleram o lançamento de produtos e serviços, novos ou aprimorados, ampliando a competitividade, complexidade e diversificação da economia brasileira.
“O Brasil tem competência científica relevante, forma profissionais qualificados, produz conhecimento, tem instalações físicas e diversidade de institutos de pesquisa. Ocupa a 14ª posição no ranking mundial [de produção científica], mas ainda tem um longo caminho a trilhar na transformação desses ativos em inovações pelas empresas e na retenção de talentos”, afirma o presidente do BNDES.
No Índice Global de Inovação (IGI), o país ocupa a 50ª posição, entre 133 países. Apesar de o Brasil se manter entre as 50 economias mais inovadoras do mundo, a classificação ainda é considerada baixa em relação à produção científica e ao potencial econômico do país, que está entre as 10 maiores economias mundiais.
Finep e BNDES lembram ainda que os incentivos governamentais às atividades de PD&I desempenham um papel importante na atração de centros de pesquisa de empresas multinacionais, variando significativamente entre países. China e Índia têm incentivos diretos e focados em setores específicos, como eletrônica e medicamentos, enquanto Japão e Holanda oferecem benefícios fiscais.
Já no Reino Unido, as empresas, especialmente micro, pequenas e médias, podem obter incentivos fiscais para PD&I de até 175%, enquanto as grandes empresas recebem 130%, com a opção de utilizar créditos futuros ou receber reembolsos de até 24% dos gastos elegíveis.
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