Custo Brasil retira a competitividade industrial
- abrameq
- 17 de abr.
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O Brasil ficou em último lugar no ranking de competitividade industrial. O resultado leva em consideração a performance de 18 países em oito fatores diretamente relacionados ao desempenho da indústria no âmbito internacional.
O Ranking Competitividade Brasil (2023-2024), elaborado pela CNI, compara o país a economias que competem no mercado internacional em produtos industriais semelhantes: Coreia do Sul, Países Baixos, Canadá, Reino Unido, China, Alemanha, Itália, Espanha, Rússia, Estados Unidos, Turquia, Chile, Índia, Argentina, Peru, Colômbia, México. Os Países Baixos lideram esta edição do levantamento.
Os três fatores que mais comprometeram o resultado do Brasil foram ambiente econômico; desenvolvimento humano e trabalho; e educação, indicadores em que o país ocupa o último lugar. Em nenhum dos macro indicadores o Brasil aparece na primeira metade do ranking. A melhor posição brasileira é na performance em baixo carbono e recursos naturais (12ª posição), com destaque para o uso de energias renováveis.
Segundo o presidente da CNI, Ricardo Alban, a alta complexidade na tributação e os diversos gargalos na área da macroeconomia e de investimentos são alguns dos motivos que justificam a posição do Brasil no ranking. Para ele, reduzir o Custo Brasil e aumentar os investimentos nas áreas de transporte, energia e inovação são fundamentais para aumentar a competitividade do país.
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