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Retorno e IA: América Latina no radar global

Apesar dos desafios de liquidez enfrentados pelos mercados emergentes, a América Latina segue sendo uma região com alto potencial de retorno para investidores globais. Essa foi a tônica do painel Investing Growth Investing in Latin America, que marcou a tarde desta quinta-feira (10), no segundo dia do South Summit Brazil. “Muita gente não sabe que são 650 milhões de pessoas na América Latina, 60% com menos de 35 anos — uma população jovem, nativa digital, com forte tendência tecnológica, indo direto para o PIX, para o celular, para o mobile. A combinação disso com inteligência artificial representa, para nós, uma oportunidade única para continuar investindo”, afirmou Igor Piquet, head da Endeavor Catalyst na região.


Com apenas 2% dos investimentos globais de venture capital (VC) destinados à América Latina — que abriga cerca de 8% da população mundial —, o continente ainda enfrenta resistência de parte dos investidores internacionais, avaliaram os palestrantes. “Quem está aqui há décadas e sabe jogar esse jogo tem conseguido mostrar, com dados, que há retorno. Temos um novo ciclo pela frente para reconstruir essa imagem”, acrescentou Piquet.

Joaquim Matos de Figueiredo Lima, sócio da Riverwood, comentou que fatores como as tarifas impostas por Donald Trump causam instabilidade, mas não mudam o foco dos fundos. “Gostaríamos que os tweets do Trump fossem menos frequentes, mas, independentemente do que aconteça lá fora, seguimos as mesmas teses no Brasil e nos EUA. Investimos em temas de longo prazo, como adoção de tecnologias, cibersegurança e automação de processos, setores resilientes da economia”, afirmou.


Jornal do Comércio



 
 
 

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