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Webinar aborda tecnologia e produtividade no couro

A Abrameq e o CICB realizaram nesta quinta-feira (6) um webinar, que tratou do tema “Automação, tecnologia e produtividade na indústria do couro”.


Inicialmente, André da Rocha, presidente da Abrameq e diretor da Master Equipamentos Industriais, abordou desafios para a produtividade dos profissionais na indústria de couro. Destacou que “este setor não é de mão de obra tão intensiva quanto o calçadista, mas é mais intensivo do que o automotivo. Isto é assim porque poucas pessoas são necessárias no processo de produção”.


De outra maneira são as atividades de carga e descarga, além de transporte e movimentação, que exigem muito espaço, o que requer em geral mudanças na organização dos curtumes para implantação de modelos de automação. “O uso de robôs, por exemplo, podem exigir alterações no layout do interior das empresas”, explica André. Acrescenta que organizar as atividades pode requerer menos estoques, abrindo espaço para a implementação de sistemas automatizados”. Porém, ele observa que isto requer muitos estudos para a implementação de processo contínuo na execução de todas as etapas desenvolvidas pela empresa.


O palestrante avalia que a robótica é talvez o investimento de maior potencial para o setor coureiro. Mas adiciona a relevância da digitalização das informações, para que integrem todos os setores da empresa.


Dosagens automáticas: precisão, eficiência e segurança foi o tema apresentado por Anderson Teixeira, gerente de vendas da NBN Tecnologia. Ele demonstrou soluções automatizadas aplicáveis ao cotidiano dos curtumes, destacando como a tecnologia é capaz de aumentar a competitividade e reduzir desperdícios e mão de obra.


Teixeira sublinhou que, de acordo com ele, essencialmente, curtir o couro é pura química e sua aplicação pode ser otimizada através de dosadores. Ele detalhou que a adoção desses equipamentos resulta nos seguintes benefícios: Otimização dos processos; Padronização dos resultados; Redução da dependência de mão de obra manual; Agilidade na execução das etapas produtivas; Diminuição da possibilidade de riscos à saúde dos funcionários; Controle e economia no consumo de produtos químicos.


O gerente de vendas fez questão de ir além, salientando que a geração de dados por esses dosadores automáticos abre portas para novas tecnologias, como a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning (ML). Ao capturar volumes maiores de dados com precisão, as empresas podem avançar significativamente no treinamento de modelos e na melhoria contínua de processos, afirmou Teixeira, indicando um futuro de análise preditiva e otimização em tempo real no curtimento.


Ele finalizou, ressaltando que o objetivo final é a integração dos dosadores, o que gera um resultado de maior qualidade e eficiência no processo.


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