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Tarifaço: empresas têm dificuldades para encontrar alternativas

Com o tarifaço dos Estados Unidos contra produtos brasileiros em vigor há pouco mais de um mês, o impacto sobre a operação das empresas já é observado em setores da economia do Rio Grande do Sul. Ramos como os da madeira, da apicultura e dos calçados têm casos de empresas com produção e investimentos prejudicados, que acabam respingando em demissões ou freio nas contratações. Especialistas e integrantes desses segmentos afirmam que os efeitos observados até agora são pulverizados e serão sentidos com mais força nos próximos meses, com o efeito cheio do tarifaço chegando às fábricas.


Levantamento realizado pela Abicalçados mostra que um mês após o início do tarifaço, os principais impactos sentidos pelas empresas são redução de faturamento (73% das empresas impactadas), cancelamento de pedidos (60%) e atrasos e paralisação das negociações (60%). Os dados são nacionais, mas a entidade reforça que as empresas do Rio Grande do Sul são as mais afetadas. O Estado é responsável por 48% das exportações de calçados do Brasil.


Na avaliação da entidade, “os próximos meses são decisivos para a tomada de decisões das empresas e real dimensionamento dos efeitos da tarifa adicional sobre a indústria calçadista, sua capacidade de geração de divisas e empregos”.


Zero Hora

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