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Taxação nos EUA liga alerta no setor coureiro do Brasil

A possível tarifa de 50% aos produtos importados do Brasil nos Estados Unidos, a partir de agosto, deixa o setor coureiro nacional em alerta. O país norte-americano é o segundo principal mercado para o couro brasileiro no exterior tanto nas exportações do ano passado quanto nas do primeiro semestre de 2025, atrás somente da China. Em nota enviada ao Exclusivo, o CICB, entidade que representa as empresas que produzem couro no Brasil, informa, sobretudo, que acompanha com atenção a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump.


“Trata-se de uma medida que impacta todos os setores econômicos do País, e, no recorte específico da indústria curtidora, não é diferente”, diz o CICB na nota.


Ao mesmo tempo, a entidade, que representa os curtumes brasileiros, cita que o Brasil “tem uma longa tradição” de relacionamento comercial com os Estados Unidos. E, que esta relação é pautada “pelo fornecimento de produtos de qualidade, compromisso com prazos e padrões internacionais de sustentabilidade no couro”.


Por fim, o CICB acredita que a resolução da questão envolvendo a tarifação dos produtos brasileiros nos Estados Unidos se dará por meio da diplomacia. “É importante para os dois países que não haja o comprometimento da parceria histórica e tão profícua entre as nações”, sugere a entidade. Além disso, informa que segue atento aos desdobramentos da decisão e em contato com representantes institucionais, mantendo sua atuação em defesa do setor coureiro nacional.


No ano passado, os estadunidenses importaram US$ 166 milhões em couros do Brasil. Nesse sentido, correspondeu a 13,3% do valor das exportações do setor coureiro brasileiro em 2024.


Em 2025, até o mês de junho, os Estados Unidos se mantêm na vice-liderança das exportações, com um total de 13,6% (US$ 78 milhões) sobre todos os valores exportados a partir do setor de couros do Brasil.


Jornal Exclusivo


 
 
 

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